A russa que devorava chocolates amargos ao amanhecer

Barry+Callebaut - A russa que devorava chocolates amargos ao amanhecer
“A russa que devorava chocolates amargos ao amanhecer”. Não gente, isso não é título de livro do Dostoiévski nem do Tolstói .

Era uma vez uma russa que tinha uma amiga brasileira chamada Carolina Arêas e tudo aconteceu num bate-papo logo cedo (atenção essa conversa é ficção armada pela cabeça de quem vos escreve!):

 

Ex-camarada (já com a bateria Duracellvski total) – E aí Carol, tudo bem com você?

 

Carolina (bem disposta também porque é terapeuta floral e já tinha tomado suas gotinhas matinais) -Tuuudo! Que animação!!! Tá feliz?

 

Ex-camarada – Tô sempre feliz! Aliás, aqui na Rússia a felicidade é total! (já disse que esse papo é ficção)

 

Carolina (cética -porque embora seja terapeuta floral acredita que nem tudo são flores): É!?!? E por que?

 

Ex-camarada – Todas as manhãs a gente tá comendo um pedaço de chocolate amargo, que nos deixa muuiiiiito felizes (esse que vos escreve particularmente achava que era a vodka russa que deixava todo mundo Skavurska).

 

A ligação encerra-se abruptamente – pu…pu…pu – mas a cética Carolina fica com o chocolate martelando na sua cabeça. E então resolve consultar um chocólatra: Eu! E chocólatra que se preza tem sempre várias desculpas boas para defender seu vício.

 

Carolina: Ale tem comprovação científica da felicidade russa?

 

Alessander (depois de várias consultas) : Tem sim, Carol. O chocolate pode aumentar o nosso nível de serotonina, que é responsável pela sensação de bem-estar, sendo eficaz no combate à depressão e ansiedade.

 

Carolina: Então esse é o segredo?

 

Alessander: Tem mais!!! (chocólatra precisa de muitos argumentos). A feniletilamina ou “hormônio da paixão” – assim chamada porque quando estamos apaixonados sua produção é aumentada pelo organismo – também está presente no chocolate. Por isso que o povo cai de boca nas barrinhas quando entra em deprê amorosa, para equilibrar a queda da produção corporal.

 

Carolina: (já contaminada pelo meu entusiasmo e o da amiga russa); Puuuxxaaa!!!

 

Alessander: O chocolate amargo (cacau puro que não teve adição de leite, gordura e açúcar) é o que tem mais vantagens pelo alto teor de flavonóides e antioxidantes que reduzem os riscos das doenças cardiovasculares. O cacau contém uma quantidade considerável de ácido oléico (também presente no azeite de oliva), protegendo as artérias e ajudando na elevação do bom colesterol e na diminuição do ruim.
Tudo com moderação! E aí vem à cabeça aquela música do Roberto Carlos, porque será que tudo que gostamos: “…é ilegal, é imoral ou engorda?”

Alessander Guerra

14 Comentários

  1. >Você achava que eu ia gostar?!
    Eu AMEI!
    Está fantástico esse diálogo, e você como especialista e embaixador deste clã que são os choco dependentes, defendeu muito bem a nossa a nossa sabedoria (adquirida pela prática), de que chocolate faz bem, é bom e provoca felicidade.
    🙂

  2. >Essa foi boa e comprovei já na prática, meu filho do meio é chocólatra e é o mais bem-humorado dos 3!!! Parabéns pela nova casa, bom demais ver seu sucesso! (Acho que tem mais um e-mail meu que foi para o spam.)

  3. >Adorei o post Alê. Imagina a minha situação que além de estar a alguns passos de distância da Neuhaus, descobri outro dia que o Seu Abílio tá vendendo valrhona.
    Até mais.

  4. >Amei!!!!

    O post, a ficção (sensacional!!!) e a explicação científica (vamos comer sem culpa!) para o chocolate.

    Beijos de uma fã brasileira, amiga de russa e residente no Canadá!

  5. >Como mãe já fiquei bem mais tranquilizada, pois sabe como é, temos uma filha chocolátra e tínhamos preocupações, mas é só dar uma moderada na quantidade que o efeito será terapêutico!!!

    bjs

  6. >Verdade verdadeira…meu maridoco que é chocólatra assumido (come chocolate todos os dias) é extremamente bem-humorado, alegre, feliz….. Acho que vou começar a comer chocolate para ficar mais alegrinha tb.
    Abraços.

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