Slow Food não significa comer em Câmera Lenta

slowfood - Slow Food não significa comer em Câmera LentaO símbolo do Slow Food que foi fundado na Itália em 1989 é esse aí de cima. Só que não precisa ser lesma, caramujo, ou escargot pra participar do movimento. Na verdade, todo mundo que participa é prá lá de muito ativo. Gente que está preocupada com o que come e tem consciência que suas escolhas alimentares influenciarão o futuro do mundo. E não vá pensando que é aquelas coisas naturebas que o povo só come brotos, suco de alfafa e etc. E também ninguém segura plaquinha e fica falando no megafone na frente do McDonalds. É tudo gente normal, tranquila, limpinha e que come de tudo. Entrem no site https://www.slowfoodbrasil.com/ e vejam que projeto maravilhoso que pensa na biodiversidade, numa forma de produção limpa sem prejuízo ao ambiente ou ao bem-estar dos animais, que valoriza o produtor e motiva diversas comunidades a trabalharem em suas lavouras e perpetuarem a riqueza cultural alimentar de cada país. O site internacional é https://www.slowfood.com/
Bananeira lugar - Slow Food não significa comer em Câmera LentaOntem fui convidado pela Giu para participar de um evento aqui em São Paulo no restaurante Bananeira. O movimento Slow Food paulista começou a ganhar corpo com a nova líder do Convivium São Paulo – Cenia Salles, consultora de gastronomia e ex-proprietária do Empório Siriúba. A Neide Rigo também está como vice-líder do Convivium São Paulo, e elas já chacoalharam a agenda de encontros em diversos restaurantes, além de palestras e outros eventos culturais, visitas a pequenos produtores rurais e comunidades indígenas e também conseguiram um stand para a participação com apresentação de produtos numa grande feira do setor que vai acontecer em São Paulo.
O líder do Convívium de Piracicaba, Paulo Chanel, veio para o encontro com o propósito de aumentar o número de associados nacionais para mil pessoas, a fim de criar o Slow Food Brasil – ganhando assim representatividade internacional.
O encontro foi muito gostoso, cheio de gente bacana das mais diversas áreas, o que possibilitou inúmeros bate-papos interessantes. Num mundo tão individualista é bom demais conviver com pessoas, o Slow Food acerta assim um outro ótimo alvo: os relacionamentos.
Para quem quiser no dia 17 de abril haverá outro evento no restaurante Dona Lucinha. Para se associar é só entrar no site brasileiro ou internacional. Ou então mandar email para [email protected]. Outra coisa, você pode começar a frequentar os eventos sem ser associado. Só mande seus contatos para o email acima dizendo que tem interesse em receber os comunicados. Dá uma olhada na pequena amostra do que comemos ontem e veja como não vai se arrepender.

Bananeira - Slow Food não significa comer em Câmera Lenta

Alessander Guerra

10 Comentários

  1. >Oi, Alessander,
    gostei tanto das suas impressões que vou enviar ao nosso Grupo (do Slow São Paulo) para fazer inveja a quem não foi. Posso? Obrigada pela força. Apareça sempre.
    Um abraço,
    Neide

  2. >Esse movimento também existe em Portugal. O fundador em Portugal – que era um amigo meu – faleceu há um ano e infelizmente, está agora um pouco parada, a associação. 🙁

    Abração.

  3. >Ale, realmente, além de um movimento com fundamentos tão importantes, o encontro serviu para trocar idéias e impressões com gente interessantes.
    bjs

  4. >Elvira espero que voltem logo a ativa porque esse movimento é muito importante para a gastronomia de cada país.

    Clarissa fico feliz que goste. E tenho certeza que será muito bom participar do grupo.

    Também curti muito Cris.

  5. >Karina pode visitar e aderir que é muito legal.

    Marizé também achei o máximo essa idéia de apoiar os pequenos produtores para que diversos itens não deixem de existir.

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